segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Serio?

Que dificil lidar comigo, né? Se não bastasse ser dificil lidar consigo mesma.
Eu consigo enxergar além do obvio e hoje enxerguei coisas que não queria enxergar.
Não vai mudar nada, ainda te amo, só que é como se eu tivesse correndo em um labirinto e de repente achasse um caminho novo. Então ficasse extremamente feliz por isso e corresse ainda mais rapido, até perceber que esse caminho novo é só um antigo, que eu ja tinha corrido, mas que tinha me esquecido.

Basicamente eu sei pelo que a gente vai passar, já passei por isso. E sei até onde a gente vai chegar, ja cheguei nisso. Mas agora eu to com novas habilidades. Eu posso achar o final desse labirinto de uma forma melhor, não quero mais ficar aprendendo e reaprendendo mil vezes. Causando sofrimento em mim e nos outros.

Você brinca. Eu sei. Mas eu acredito que em toda brincadeira há um fundo de verdade.
Não, eu não sou gay, ja testei. Se eu já dei o cu? Não, mas não pretendo saber se gosto. E é preciso gostar de dar o cu para ser gay? Acho que não. Isso é um prazer natural do ser humano, o anus tem sensibilidade. Quem nunca fez aquele cocozinho gostosinho?

Acho que ser gay é simplesmente ir contra a maré da vida. Gostar de outro sexo, bugar o sistema. Não tem como a pessoa ser gay e não gostar do outro sexo. Sei la, não sou, não entendo, não opto.

A questão é que devo confessar algo. Que talvez você tenha identificado e por isso tenha pensado que eu seja gay. Deixamos claro aqui que gay é quem gosta do outro sexo. PONTO. E eu não gosto. Acho homem um nojo.

Um hetero falaria: Acho homem uma porra
Um gay falaria: Acho um homem um nojo UI loka!

A real é que eu acho que sou feminino por dentro. Toda essa bobagem, essa fragilidade, essa sensibilidade, essa veia artistica, sei la... Já conversei outro dia com a Luiza sobre isso. Foi uma conversa dura porque eu pensei por um instante ser transgenero. Basicamente, não necessariamente, o trangenero tem que gostar do mesmo sexo. É só tipo um homem num corpo de uma mulher e vice e versa. Não tem nada a ver com sexualidade e sim com genero.

Eu nunca fui como os outros caras. Eu sempre fui mais sensivel. Mas nunca tive trejeitos femininos e não tinha nada a ver com minha criação ou por trauma, sempre fui homem. Só que não como todos. Nunca gostei de brincar de boneca também ou de me maquiar ou de me vestir como mulher. Na conversa com a Luiza, isso se tornou um fator crucial para tirar a evidencia de que eu seja trangenero. Chegamos ao ponto em que definimos que eu seja um homem mais sensivel e até que em vidas passadas eu tenha sido uma mulher e tenha arrastado algumas coisas para essa.

Olha... eu adoro que você saiba mais sobre mim, mas... não se agarra aos meus defeitos, ta? Eles tão lá e eu também to tentando ignorar os seus. Mas se voce pegar um defeito e mesmo brincando fique jogando na minha cara, eu vou pegar 531 seus e jogar na sua também e ai... vualá.

Meu emocional é mais forte pra receber essas brincadeiras. Vi hoje que o seu não é.

Que você tem coisa escondida ai que se eu acessar, as lagrimas sairiam sem você perceber. E de fato acho que a vida me trouxe para você, para isso. Talvez seu potencial seja imenso e você precisa enfrentar traumas que sozinha voc~e simplesmente surtaria.

Então talvez a gente tenha que maneirar nas brincadeiras. Sempre com muito carinho, porque se elas tiverem um tom de malicia... ai azedou.

Mas a gente consegue. Não é nada que se diga noooossaaa socorrooo.

E não, eu não sou gay hahaha

Sou fresco, chato, sensivel bla bla bla. Mas não gosto da outra fruta. Gosto do seu bumbum :) Te amo, meu arco iris.

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