sábado, 17 de fevereiro de 2018

Ta osso

Cheguei.



Cá estou em um lugar chamado vida adulta.

Mas é engraçado que minha mente não quis ser adulta.

Ainda sou uma criança que quer só brincar e não ter responsabilidades.

Mas que merda chata essa, não? A tal da responsabilidade.

A cagada foi que eu me esqueci de trabalhar a mesma e aí não teve jeito, eu cresci.

Apareceram pelos, apareceram e desapareceram hormônios e as responsabilidades se tornaram algo mais relevante.

Na época da escola eu nem me importava com nada. Foda se o futuro, tá ligado? Ainda nem tô nele. Naquela época eu vivia sonhando. Eu queria mesmo era ser um super herói. Mas aí o tempo passou e eu não virei herói. A vida veio e mostrou ser uma chata do caralho. As pessoas foram embora, outras poucas chegaram e eu vi que a maioria era chata pra caralho.

Antes eu via pessoas como algo que pudesse me surpreender. Hoje em dia eu vejo que todo mundo é a mesma porcaria. Tudo feito da mesma coisa, tudo com mesmo medo, tudo fedendo, tudo covarde.

As que supostamente se salvam tem uma característica especial. A tal da ignorância. Que as fazem tanto feliz e permitem que elas continuem o dia a dia. Tornando se, assim, a esperança.

Ouvi uma frase esses dias "o bom líder é aquele que traz esperança". Pois é. Mas eu não tenho tido tanta esperança no mundo nem na vida. E isso que me fazia tão especial. Embora parecido, não sou mais o stiven universo.

A vida não teve dó de mim. Não me fez especial. Claro, tive regalias e agradeço. Mas tais regalias me fizeram mole. E hoje eu colho isso.

Queria acordar amanhã é saber que tudo está resolvido. Queria acordar apaixonado de novo. Mas não vai dar. Acho que odeio mais do que amo.

Mas olha só que engraçado. Acabei de falar com uma garota e gostei. Ela é bem parecida comigo, de um jeito melancólico.

- oi, moça, fique um pouco mais. Não repara a bagunça :)

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