sexta-feira, 22 de maio de 2015

De volta

Antes das novidades,  gostaria de inserir nesse espaço remoto e esquecido,  um agradecimento especial as moscas e aranhas que aqui habitam, por ouvir minhas bobagens. 

Estou de volta a São Paulo.  Acho que disse que viajei para Barretos 1 semana atrás para ajudar minha mãe com o caso dela.  Enfim deu tudo certo,  apenas uma coisa errada,  mas deu tão certo que nao me atrevo a lamentar. 

O hospital e muuuito bom!  A diferença clara e óbvia com os da capital,  é o interesse deles em ajudar as pessoas. Lá eles ajudam você,  dão abrigo e alimentação.  Quando dissemos que chegamos de SP de madrugada e ficamos lá fora,  eles ficaram aterrorizados,  perguntaram porque não tínhamos pedido auxílio para que nos encaminhassem para os alojamentos e nos alimentassem...  Cara...  Imagina nossa face.  Pessoas que vem de São Paulo, mundo cão,  onde se puderem,  deixam as pessoas morrerem as Minguas.  E eu não to brincando,  aqui simplesmente abandonaram minha mãe para morrer. Pior,  alegaram que o tratamento dela tinha sido concluído!  O que era uma grande inverdade e não quiseram mais dar vaga pra ela.  Ai vocês liga lá e eles dizem não poder fazer nada...  Cara...  É tanta insensibilidade que eu olhava pra cara dos médicos e pensava no porquê que eles tínhamos se formado,  apenas para ganhar dinheiro? Terrível,  traumatizante e se você tiver opção de ir tratar fora,  faça isso!  Não dependa de hospital público senão você está bem morto. 

No final terminei me queixando,  mas não de Barretos,  claro. 

Infelizmente voltamos para sp,  porque vamos prosseguir com o tratamento daqui 1 mês e eles tem que dar novas vagas para recém chegados em alojamentos.  Acho bem justo. 

Enquanto eu estava lá,  conheci algumas pessoas e várias cultura.  Em sua maioria idosos mas tinha um amigo da minha idade com sua mulher.  Ele tinha um caroço no pescoço.

Esses dias que fiquei lá sofri muito em relação a carência,  não demonstrei e nem chorei,  mas foi muito difícil.  As vezes me salvava com amigos,  desenhos e textos. 

Já estou melhor do coração,  ainda penso nela todo dia,  mas estou parando. Descobri que o amor que tinha por ela era irracional.  Para muitos isso e mais do que suficiente (principalmente pra ela).  Mas eu ainda gosto mais do oposto e vendo os lados negativos dela,  acho que preferia a distância mesmo.  Os positivos são ótimos,  mas ela é muito atoa, despreocupada com coisas realmente importantes,  ah não vou ficar listando isso aqui.  Não vale a pena.

Enfim,  já estou aberto para uma nova paixão e extremamente animado!  Consigo sentir tudo oque sentia antes e os filmes e músicas fazem sentido novamente.

Hoje terminei de assistir amelie poulain de novo pela quarta vez. Amo esse filme e me identifico 100% detalhe (ela não gostou de amelie hahaha)  engraçado como eu a julgo por ser insensível,  mas quem definiu o que era sensibilidade?

Foi bom a gente ter terminando,  ia ser um castigo eu julgar ela a vida inteira. Terrível. 

Agora estou procurando pela minha amelie,  o que é IMPOSSIBRU!!! Serio.  To procurando atoa mesmo porque jamais existirá alguém parecida com ela.  Ai que merda hahahaha como eu adoro sonhar.

Enfim...  Enquanto curto a solidão e espero um novo amor,  deixo aqui minhas palavras desconexas e infantis.

Ate novos ventos o/

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